Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Com uma expectativa de superar R$ 1,2 bilhão em negócios, começa na próxima segunda-feira (2) a 18ª Feira internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
Serão 765 marcas do Brasil e de 45 países expondo novos produtos e inovações tecnológicas voltadas para o segmento do agronegócio. São esperados 145 mil visitantes até o dia 6 de maio, quando a feira será encerrada. Um diferencial neste ano é o aprofundamento da estratégia de setorização regionalizada, no qual empresas do mesmo ramo estarão reunidas no mesmo lugar dentro da feira.
De acordo com os organizadores, o destaque fica por conta da presença das maiores indústrias de tratores e colheitadeiras do país, que terão à sua disposição áreas maiores para apresentar inovações tecnológicas de classe mundial em seus produtos. A previsão é a de que haja 800 demonstrações de campo para os visitantes e compradores.
A feira é direcionada para agricultores, pecuaristas, agroindustriais, entidades de classe e estudantes, e a iniciativa é da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) e da Sociedade Rural Brasileira (SBC).
O presidente da Agrishow, Cesário Ramalho, ressaltou que a feira está se consolidando como palco das novidades do setor e que, cada vez mais, será um evento essencial para o agricultor já que os produtos brasileiros começam a se globalizar. “A evolução das coisas está muito grande, tudo evolui muito rápido e, com isso, temos ganho de produtividade. Nós aumentamos a produção sem aumentar a área plantada, ganhamos eficiência com produtos e máquinas melhores”.
Ramalho disse ainda que, com o crescimento da feira, a organização providenciou melhorias na infraestrutura, para atrair mais visitantes, como estacionamentos, portões, opções de alimentação, sanitários. “Isso é importante também para que Ribeirão Preto se consolide como a sede da feira porque a cidade é um lugar importante para a agricultura nacional”.
Edição: Lana Cristina