Na China, Dilma deve abordar questão de direitos humanos

10/04/2011 - 12h08

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil


Brasília –  Ao conversar com o presidente chinês, Hu Jintao, a presidenta Dilma Rousseff deve relacionar os pontos comuns entre Brasil e China. Porém, de acordo com assessores, ela não pretende excluir do diálogo questões como o tratamento dispensado pelos chineses aos direitos humanos.

Para assessores que preparam a visita de Dilma, não haverá constrangimento na conversa, pois no começo do ano, quando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reuniu-se com Hu Jintao, o assunto foi discutido. A defesa de direitos humanos deve ser um discurso constante de Dilma, segundo assessores.

Em oportunidades distintas, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiterou que a preservação e a defesa dos direitos humanos é a base dos princípios, defendidos pelo governo Dilma, e que não se trata de uma questão sobre um ou outro país, mas de ordem mundial.

Em janeiro, na Casa Branca, Obama recebeu Hu Jintao. Na conversa, Obama disse ter cobrado do presidente chinês ações na área de direitos humanos. Em resposta, Hu Jintao optou pelo tradicional discurso de que outros países não devem interferir nos assuntos internos da China.

Organizações não governamentais acusam a China de vetar a liberdade de expressão e individual, impedir as ações de grupos que não tenham vínculos diretos com o governo e proibir o ativismos político contrário à gestão de Hu Jintao.

 

Edição: Lílian Beraldo