Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – A agitação das ruas novaiorquinas no mundo contemporâneo e o cotidiano dos anos 50 vivido em vários países como, por exemplo, a Espanha e a França estão em telas de pintura e outras obras de arte, num total de 39 trabalhos, da mostra Identidade Feminina. A mostra faz parte da coleção do Instituto Valenciano de Arte Moderna (Ivam) e pode ser visitada até 27 de março, no Memorial da América Latina.
A exposição, promovida pela Galeria Marta Traba em parceria com o instituto espanhol, reúne obras de mulheres, que marcam os diversos períodos da história desde o início do século passado. De acordo com o produtor da galeria, Nicholas Petro, até o início do século 20, era predominante a presença masculina no mundo das artes. “Os nomes de destaque eram, geralmente, de homens. E, apenas lá por 1915, é que as mulheres começaram a conquistar espaços e marcar um pouco mais a história da arte”.
Petro relata que a curadora da mostra, Consuelo Císcar, diretora executiva do Ivam, conseguiu identificar nas obras sinais da evolução das mulheres ao longo da história. São obras que evidenciam desde os aspectos de períodos de discriminação contra a figura feminina até a época de conquista de direitos iguais aos dos homens e o respeito como ser intelectual. São fotografias, pinturas, desenhos e peças confeccionadas em bronze e metal.
A mostra é um projeto internacional que faz parte das atividades da Associação Women Together, do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ONU) e integra também o programa da ONU Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, assinado em 2000 por 189 países e ratificado em 2010.
Edição: Lana Cristina