Da Agência Brasil
Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) decidirá um pedido de habeas corpus da promotora, Deborah Guerner, e de seu marido, Jorge Guerner, para tomarem conhecimento de provas do inquérito que corre contra eles na Justiça Federal.
Eles são acusados de integrarem o esquema de corrupção montado no governo de José Roberto Arruda no Distrito Federal. Com a decisão da Quinta Turma, caiu a liminar que garantia aos Guerner o direito de não atender à intimação do procurador Ronaldo Albo para prestar depoimento no caso.
Ao encaminhar o recurso para o STF, os ministros da Quinta Turma do SUperior Tribunal de Justiça (STJ) entenderam que uma das autoridades apontadas como coautoras pelos acusados – o procurador regional da República Ronaldo Albo – atua no caso por delegação do procurador-geral da República, o que desloca a competência de análise do recurso para o Supremo.
Segundo o advogado de defesa dos Guerner, as provas do processo contra os Guerner foram colhidas por Albo de forma irregular e ele estaria conduzindo uma “investigação paralela” em relação à que já corre por via judicial.
Edição: Rivadavia Severo