Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - “Um quadro desolador, provocado pela violência das águas e dos deslizamentos de morros e encostas, que resultou em mortes e danos graves à infraestrutura de estradas, ruas, prédios públicos e casas. Em determinadas localidades, temos a impressão de estarmos em uma praça de guerra”. Este foi o relato feito à Agência Brasil pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, depois de ter sobrevoado hoje (12) a região serrana do Rio de Janeiro, afetada pelas chuvas que já provocaram 171 mortes. “O quadro é de uma tragédia de grandes proporções”.
Acompanhado do ministro de Relações Instituições, Luiz Sergio Oliveira, e do senador Lindberg Farias (PT-RJ), Fernando Bezerra sobrevoou os municípios de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. “Parece que das cidades que visitamos, Friburgo foi a que mais sofreu”, disse Bezerra. Diversas áreas rurais de Friburgo estão ilhadas.
Neste primeiro momento, afirmou Bezerra, todo o esforço da Defesa Civil estadual, com apoio da Defesa Civil nacional, “é prestar assistência à população que está sofrendo, que está ferida e desabrigada, para poder prover alimentos, mantimentos, remédios, cuidados e orientação”. Depois, começará a ser feito o trabalho de reconstrução, acrescentou.
Os ministros também ouviram o relato sobre a situação feito pelo vice-governador Luiz Fernando Pezão. “A situação do Rio de Janeiro, pelos relatos recebidos, é a mais crítica, a mais grave”, reforçou o ministro. O secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, está no Rio, onde acompanhará as ações de socorro às vítimas da tragédia no estado.
Bezerra informou ainda que a presidenta Dilma Rousseff visitará o Rio amanhã (13) para sobrevoar a região serrana. Em seguida, ela se reunirá com diversos ministros para avaliar as providências que serão tomadas, “sobretudo para agilizar a assistência à população atingida e definir o apoio em termos dos recursos que serão liberados pelo governo federal para iniciar o processo de reconstrução dessas cidades”, disse Bezerra.
Edição: João Carlos Rodrigues