Da Agência Brasil
Brasília – A diretora-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Tereza Cruvinel, disse hoje (21) durante o 3º Congresso Mundial de Agências de Notícias, que “apesar das novas tecnologias, o jornalismo não vai acabar”.
“Apesar da incorporação das novas tecnologias, o jornalismo não vai acabar, não vai morrer”, disse, ao comentar a rápida transformação das agências de notícias nos últimos anos. O congresso ocorre em Bariloche, na Argentina. As informações são da agência argentina Telam.
Tereza Cruvinel participou do painel O Desenvolvimento e a Fluidez Multimídia nas Redações. Na apresentação, a diretora-presidente da EBC disse que o congresso “contribui para dar maior visibilidade à Região Latino-Americana”. Ela destacou que as agências são responsáveis por 70% das notícias produzidas atualmente em todo o mundo, o que mostra “que conseguiram se ajustar à nova realidade das mídias”. A produção multimídia, presente em quase todas as agências do mundo, é um dos fatores que levou a essa assimilação, segundo Tereza.
A diretora-presidente da EBC também ressaltou que “a sobrevivência das agências é possível pela confiabilidade e credibilidade que os jornalistas asseguram na produção da informação” e ao mesmo tempo, “pelos ajustes que as agências realizaram para deixar de ser distribuidoras e passar a produzir diretamente para o consumidor/leitor de notícias”.
Em relação ao trabalho multimídia, Tereza Cruvinel disse que há necessidade de mais investimentos e citou a resistência de jornalistas à mudança, inclusive com ações na Justiça do Trabalho. Ela também defendeu que as agências públicas e privadas devem ser complementares, e não concorrentes.
Além da presidente da EBC, participaram do painel o presidente da Agência EFE, Alex Grijelmo, representantes de agências de notícias da Áustria e especialistas da Universidade de Navarra, na Espanha.
Edição: Aécio Amado