Aliados mineiros ainda sem consenso sobre os candidatos ao governo do estado

18/01/2010 - 17h08

Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva amanhã (19) a Minas Gerais -  colégio eleitoral estratégico para a  candidatura da ministra Chefe da Casa Civil, DilmaRousseff - ocorre em um cenário de indefinições quando aos nomes dos candidatos ao governo estadual pelo  PT e PMDB.Parapetistas e peemedebistas a definição local é fundamental para viabilizar a aliançanacional. A própria líder do governo no Congresso, senadora IdeliSalvatti (PT-SC), disse à  Agência Brasil que no seu partido “todomundo tem convicção da importância estratégica de Minas Gerais” naseleições presidenciais.No PT, o ministro do DesenvolvimentoSocial e Combate a Fome, Patrus Ananias, e o ex-prefeito de BeloHorizonte, Fernando Pimentel, já lançaram suas pré-candidaturas, mas ainda  não foi escolhido do candidato oficial. Ospeemedebistas defendem o nome do ministro das Comunicações, HélioCosta. A líder do governo considerou pouco provável qualquerinterferência, neste momento, do presidente Lula ou da ministra nasucessão do governador Aécio Neves (PSDB).Animadocom sua pré-candidatura ao governo mineiro, Patrus Ananias afirmou,ainda, que duas pessoas serão fundamentais a qualquer decisão que venhatomar: o presidente Lula e o vice-presidente, José Alencar. Para ele, adecisão sobre a aliança em Minas Gerais deve acontecer entre março e abril quandohaverá condições de “aferir de uma forma ampla, que não seja sópesquisas quantitativas e qualitativas, a preferência do eleitorado”.Oex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, também foi procuradopela Agência Brasil para conversar sobre sua pré-candidatura ao governodo estado. No entanto, até às 15h50 desta segunda-feira, não retornou as ligações. “O problema é que teremos que fazer um acerto para o governo do estado sem ter possibilidadede negociação das vagas ao Senado. Com as possíveis candidaturas deJosé Alencar e Aécio Neves ao Senado, qualquer outra candidatura deixade ser de altíssimo risco e passa a ser praticamente uma missãoimpossível”, disse Salvatti.O líder do PT naCâmara, Cândido Vaccarezza (SP), disse que há tempo para discutir aaliança em Minas. “Não é do feitio do presidente a pressa exagerada ouposições bombásticas. Ele é muito paciente. Ele vai fazer o processo deconvencimento e não de atropelo”, ressaltou.