Angra realiza mapeamento das áreas de risco para encaminhar ao governo

10/01/2010 - 15h04

Riomar Trindade
Enviado especial
Angra dos Reis (RJ) - Um mapeamento detalhado das áreas de risco de deslizamentos provocados pelas chuvas continuou neste domingo (10),com a utilização de um pequeno avião e de lanchas. “Estamos fazendo umlevantamento fotográfico bem detalhado para encaminhar ao InstitutoEstadual do Ambiente (Inea)”, disse Marco Aurélio Vargas, secretário deMeio Ambiente de Angra dos Reis.No sábado (9),Marco Aurélio esteve reunido com a secretária estadual de MeioAmbiente, Marilene Ramos, para definir prioridades e dar continuidadeaos projetos que serão implementados no município nas áreas dehabitação e contenção de encostas. A reunião, da qual participaramtambém o secretário de Obras, Ricardo Tabet, e o subsecretário deHabitação, Leonardo Corrêa, serviu para começar a definir adistribuição dos R$ 80 milhões que o município receberá do Ministérioda Integração Nacional.”Precisamos definir os projetos paralevarmos as propostas para o governo federal”, disse Marilene. Elainformou que acompanhará o governador Sérgio Cabral, na próxima quarta-feira (13), em seu encontro dom opresidente Luiz Inácio Lula da Silva, para a apresentação das propostasque beneficiarão não apenas Angra dos Reis, mas também cidades daBaixada Fluminense. A secretária afirmou na reunião que esperaque em Angra sejam realizados projetos habitacionais que somem milhabitações, fundamentais para o assentamento dos moradores que hojehabitam áreas de risco. Em relação ao trabalho de contenção deencostas, Marilene destacou as áreas mais emergenciais, no Morro daCarioca, no centro de Angra, e na Praia do Bananal, em Ilha Grande,locais onde os deslizamentos de terra e pedras provocaram a morte de 52pessoas na virada do ano. Acompanhada de técnicos da secretaria,do Inea, da Coppe/UFRJ e do Departamento de Recursos Minerais, Marilenevisitou outros pontos do município, como os rios Bracuí, Mambucaba,Perequê e Japuíba. “A análise desses rios servirá para nossos projetosde macrodrenagem”, afirmou Marco Aurélio. As obras de macrodrenagem sãoconsideradas importantes para reduzir a frequência das enchentes nosbairros próximos a esses rios.