Lula diz que medidas econômicas anunciadas hoje vão consolidar crescimento do país

09/12/2009 - 14h31

Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Brasília - As medidas econômicas de exoneração fiscalanunciadas hoje (9) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, visama consolidar o crescimento do país. A afirmação foi feita hoje (9) pelo presidente LuizInácio Lula da Silva, ao participar da última reunião do ano Conselho deDesenvolvimento Econômico e Social (CDES). Lula reafirmou a importância das medidassociais adotadas pelo governo e criticou “os palpiteiros de plantão”, quecondenaram o aumento dos  gastos públicos. Segundo ele, a experiência queo país teve com a crise servirá para consolidar entre os palpiteiros e céticos que "distribuição de renda não faz mal a ninguém, queaumentar o salário dos pobres não causa inflação e que dar um pouquinhode dinheiro aos excluídos não desmonta a economia, como alguns falaram”.O presidente destacou que é gratificante a apresentação dessasmedidas para o futuro. "O Brasil precisava disso. Osempresários precisavam ouvir isso, os trabalhadores precisavam ouvirisso. Porque, quanto mais se consolidarem os investimentos deste país, mais elevaremos o patamar de participação dos trabalhadores brasileiros”,acrescentou.Ao lembrar os momentos de crisefinanceira, no final do ano passado, em que ele próprio foi à televisãopara incentivar o consumo, o presidente afirmou que, superada a crise, asmedidas anunciadas hoje são ainda mais importantes, porque vêmacompanhadas de conquistas sociais.“Passado esse tempo, agente vê o ministro da Fazenda [Guido Mantega] e o presidente do BNDES [Luciano Coutinho, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] anunciarem essamedidas. Parece que, para alguns, é qualquer coisa, mas é importantelembrar há quantos anos a gente não via, em função da solidez daeconomia brasileira, a gente poder anunciar para o ano seguinte medidasque visam a consolidar o desenvolvimento do país”.De acordo com o presidente, os dados em relação à geração de emprego no país vão bater novo recorde em novembro. “Enquanto isso, o Obama [Barack Obama, presidente norte-americano] se preocupa com o crescimento do desemprego nos Estados Unidos”, comparou Lula.