Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Ao assumir hoje (20) a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE),o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães afirmou que trabalhará emparceria com todos os órgãos do governo federal, em especial, oMinistério do Meio Ambiente.Por orientação do presidente da República,o novo ministro vai priorizar a concentração de esforços para a segurança,preservação e o desenvolvimento da Amazônia. Ele entra no lugar deDaniel Vargas, que assumiu interinamente a secretaria em substituição a MangabeiraUnger, que deixou o governo há quatro meses para voltar à Universidadede Harvard (EUA). “A SAE vai trabalhar em conjunto e não de formaparalela com os demais órgãos do governo federal”, disse PinheiroGuimarães. “Temos de definir um plano de preservação do bioma [amazônico] e tambémde garantias de qualidade de vida para 25 milhões de pessoas que vivemnaquela área.”No passado, a ex-ministra Marina Silva e oministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, tiveram momentos de tensão coma SAE que defendia uma política desenvolvimentista em substituição àpreservação ambiental. Porém, desta vez, Pinheiro Guimarães afirmou queos conflitos não ocorrerão. Pinheiro Guimarães já marcou paraamanhã (21) uma reunião com toda a equipe da SAE. O objetivo édefinir as estratégias e os planos de atividades para o ministério. Mas afirmou que aindanão decidiu sobre quem será seu secretário executivo nem os nomes dos quefarão parte de sua equipe.O embaixador afirmou que não éfiliado a partido algum, mas admitiu que tem princípios rigorosos paraa execução de políticas públicas. Como secretário-geral do Itamaraty,Pinheiro Guimarães determinou que os novos diplomatas conhecessem as áreasde risco no Brasil e no exterior para que tivessem experiência práticado que lidavam teoricamente.Ao empossar o novo ministro, opresidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que ele deverá elaborar umplano completo de ações de governo até 2022. Bem-humorado, PinheiroGuimarães afirmou que “terá muito trabalho pela frente”. “Definitivamente o futuro não existe isoladamente”, disse