Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O dono da empresa de aviação Azul Linhas Aéreas, David Neeleman, teve hoje (18) uma audiência de mais de hora com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e disse que o mercado de aviação no Brasil "ainda é muito baixo, considerando-se o tamanho do país e a importância do transporte aéreo para o desenvolvimento".Ele deixou o encontro afirmando que, durante a reunião, ele e o ministro fizeram apenas comentários sobre os mercados de aviação no Brasil e sobre as dificuldades geradas pela crise financeira internacional. Neeleman ressaltou que hoje menos de 50 milhões de brasileiros usam o transporte aéreo para seus deslocamentos, e acredita que “tem que ser muito mais”.Com esse objetivo, a nova empresa, inaugurada no final do ano passado, oferece passagens abaixo do custo, com serviços diferenciados, para estimular que mais pessoas usem os aviões da Azul Linhas Aéreas, que opera, no momento, com sete aeronaves fabricadas pela Embraer, modelos 190, de 106 passageiros, e 195, para 118 passageiros.A empresa tem opção de mais 14 aeronaves da Embraer, de acordo com Neeleman, que os considera “melhores que os aviões [fabricados] dos Estados Unidos ou de qualquer lugar”, e diz que o Embraer 195 é o avião mais confortável e avançado de sua categoria.“A Embraer é muito importante para este país”, segundo ele, pois “está fabricando os aviões que os brasileiros estão voando pela primeira vez”, afirmou.A Azul opera, no momento, nos aeroportos de Porto Alegre, Curitiba, Campinas, Vitória, Salvador e Recife, e deve estender suas atividades, ainda neste semestre, para os aeroportos de Brasília, Goiânia, do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, João Pessoa, Uberlândia e Florianópolis.