Lúcia Norcio
Repórter da Agência Brasil
Navegantes (SC) - A última análisedos técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas(IPT) de Santa Catarina e de São Paulo, que estãoorientando os trabalhos de resgate das vítimas da chuva,mostra que não houve alteração do solo nasúltimas horas.A situaçãonas áreas vermelhas, consideradas críticas, permaneceinalterada. O comando de resgate mapeou toda a área atingidapela chuva e classificou por áreas. As áreas vermelhassão aquelas isoladas, mas onde ainda existe pessoas.Há tambémas áreas pretas, próximas do gasoduto, nas quais nãohá residências, mas indústrias. Nessas áreas éproibida a permanência de qualquer pessoa, inclusive membrosdas equipes de resgate. Nas chamadas ilhas de segurança estãolocalizados os abrigos.De acordo com o tenentePM Alessandro Felzch, se o tempo permanecer estável serãonecessários pelo menos dois meses para que o solo seque e nãohaja mais rico de deslizamento.“Isso não podeser tratado de forma exata. São vários pontosdiferentes de terreno”O tenente disse que otrabalho de varredura continua para retirar as famílias queinsistem permanecem nas áreas vermelhas.“O problema éque depois de resgatados, muitos voltam às casas. Eles estãofazendo isso à noite para fugir do resgate”.Ele voltou a pedir queos moradores não voltem às casas sem autorizaçãodo comando de segurança, já que a situaçãopode volta r a se agravar a qualquer momentoAs operaçõeshoje estão centradas na distribuição dealimentos, água e roupas nas comunidades que ainda estãoisoladas, e remoção de pessoas com necessidadesespeciais e de atendimento médico.