Acusações marcam debate entre Amin e Berger, candidatos à prefeitura de Florianópolis

24/10/2008 - 22h53

Jorge Wamburg
Enviado especial
Florianópolis - O debate entre os doiscandidatos à prefeitura de Florianópolis foi marcado noprimeiro bloco por acusações recíprocas decampanha suja e irregularidades na vida pública entre oprefeito e candidato à reeleição DárioBerger (PMDB) e o oposicionista Esperidião Amin (PP). Asacusações começaram quando Amin disse que acampanha no horário eleitoral gratuito só vai terminaramanhã (25) porque ganhou no TSE direito de resposta de maisde 4 minutos contra acusações feitas peloadversário.Os blocos iniciais do programa seguiram nesseclima com apenas alguns momentos em que os candidatos falaram de suaspropostas para a capital catarinense. Dário Bergercobrou de Amin uma resposta sobre as três aposentadorias querecebe dos cofres públicos: como professor, ex-senador eex-governador, num total de R$ 600 mil anuais ou R$ 50 mil mensais."Ele tem uma estatal em casa", acusou o prefeito.Aminse defendeu afirmando que não apenas ele, mas o governadorLuiz Henrique e o ex-senador Jorge Bornhausen, que apóiamBerger, recebem aposentadorias "limitadas a R$ 28 mil para nãose venderem". Ele denunciou oprefeito de manter contrato suspeito entre o governo do estado e aempresa de segurança de sua família, a Casvig. A resposta de Bergerfoi de que a Casvig presta serviços ao estado há 30anos, inclusive quando Amin foi governador, e ele na ocasiãonão viu qualquer irregularidade.A troca de acusaçõesprosseguiu com Amin lembrando que Dário Berger já foium dos seus maiores aliados na política catarinense e hoje oacusa de falcatruas. Dário admitiuque realmente já apoiou Amin, mas disse que isso ocorreuporque "não conhecia os seus métodos fascistas”.