Presidente da Colômbia chega a local onde reféns das Farc devem ser libertados

31/12/2007 - 18h00

Agência Telam*

Brasília - O presidentecolombiano, Álvaro Uribe, chegou hoje (31) ao aeroportomilitar de Apiay, na cidade de Villavicencio, próximo aoterminal Vanguardia, onde estão aeronaves venezuelanas queserão utlilizadas para o resgate de três refénsque as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia(Farc) prometeram liberar, segundo informa a Rádio Caracol.A aeronave quetransportou o mandatário de seu local de descanso, naprovíncia de Córdoba, ao norte da Colômbia, atéVillavicencio, 90 quilômetros ao sudeste de Bogotá,chegou à 12h32 local (15h32 em Brasília).Segundo ocomissário de Paz, Luis Carlos Restrepo, o presidente chegoua Villavicencio para reiterar aos membros da comissão dedelegados internacionais, que participarão do resgate dos reféns, as garantias de segurança que seu governooferece enquanto estejam no país, informou a agênciaitaliana de noticias ANSA. Dessa forma, Restreponegou a informação de fontes da comissão dedelegados internacionais, que afirmavam que em una reuniãoele havia dito que seu país não estava em condições de garantir a segurançados comissionados.Agora, Uribe ficará a cargo da relação com osrepresentantes dos governos da Venezuela, Argentina, Brasil, Bolívia,Cuba, Equador, França e Suíça, funçãoque ocupada até o momento pelo próprio Restrepo. A respeito da demora noinício da fase final da operação, o comissáriopara a Paz disse que a única razão é que “nãochegou ainda a comunicação das Farc” com ascoordenadas de onde se realizaria a liberação.Na noite de ontem (30), o coordenador geral da caravana aérea humanitária, ovenezuelano Ramón Rodríguez Chacín, avaliou quea última fase do planejamento, que compreende aconcretização do resgate, deverá acontecer emqualquer momento nos próximos dias. Os três refénscom libertação prometida pelas Farc são ClaraRojas (ex candidata a vice-presidente da Colômbia), o filho dela Emmanuel (nascido no cativeiro há três anos) e aex-parlamentar Consuelo González. A soltura seria um atodos grupo rebelde em desagravo ao presidente venezuelano, HugoChávez, pela decisão anterior do governo colombiano depôr fim ao papel de mediador do dirigente vizinho para troca de 45 reféns do grupo rebelde por 500 guerrilheiros presospela polícia colombiana.