Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, informou hoje (6) que o Brasil vai fornecer sua energia excedente à Argentina, que poderá repassá-la ao Chile – país que também utiliza o gás boliviano importado pelos argentinos. Hubner lembrou que, de uma maneira geral, os países da América Latina, e em especial os do Mercosul, já têm contratos de fornecimento de energia. “A Argentina está em uma situação difícil hoje, do ponto de vista do suprimento energético, e o Brasil vai vender energia para lá. Nós temos uma série de usinas térmicas, a óleo e mesmo a gás, que estão paradas. Portanto, temos energia disponível. Eles pagam os custos dessa energia e, para a gente, isso é interessante”, disse.A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), esclareceu, conta com uma regulamentação que tem dois custos variáveis: “Um custo para a energia comercializada no país por meio do sistema interligado e outro voltado para a exportação”.Sobre a comercialização para o Chile, Hubner acrescentou que será feita por meio da própria Argentina, que já fornece energia para aquele país. "No momento em que se oferece energia para a Argentina, isto permite que os chilenos também recebam essa energia, uma vez que eles têm contratos de fornecimento do gás que importam da Bolívia”, informou.