STF divulga balanço sobre pedidos de habeas corpus dos envolvidos na Operação Navalha

26/05/2007 - 0h45

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) já liberou dez dos acusados e presos na Operação Navalha da Polícia Federal. Os habeas corpus foram concedidos pelo ministro Gilmar Mendes, que não autorizou a saída de cinco das 29 pessoas que protocolaram pedidos. Mais quatro desses pedidos de habeas corpus aguardam análise no Supremo. E outros dez foram arquivados, porque a ministra Eliana Calmon, relatora do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), liberou os acusados após prestarem depoimentos.De acordo com o balanço divulgado hoje pelo supremo, estão em liberdade, porque tiveram os pedidos deferidos: Ulisses César Martins de Sousa, conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); José Edson Vasconcellos Fontenelle, empresário; Luiz Carlos Caetano, prefeito de Camaçari (BA); José Reinaldo Carneiro Tavares, ex-governador do Maranhão; Roberto Figueiredo Guimarães, consultor financeiro do Maranhão e atual presidente do Banco Regional de Brasília (BRB); Rosevaldo Pereira de Melo, funcionário da Construtora Gautama; Marcio Fidelson Menezes Gomes, secretário de Infra-Estrutura de Alagoas; Pedro Passos Junior, deputado distrital pelo PMDB-DF; Francisco de Paula Lima Júnior e Alexandre Maia Lago, sobrinhos do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT).Foram indeferidos os pedidos de Geraldo Magela Fernandes da Richa, ex-assessor do ex-govenador José Reinaldo Tavares; Sérgio Luiz Pompeu Sá, assessor do Ministério de Minas e Energia; Flávio Henrique Abdelnur Candelot, funcionário da Gautama; Iran César de Araújo Filho, secretário de Obras de Camaçari (BA); e Gil Jacó de Carvalho, diretor financeiro da Gautama.O Supremo ainda analisará os pedidos de Alexandre Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior, liberados pelo STF; Everaldo José de Siqueira Alves, subsecretário de Obras de Camaçari, e Edílio Pereira Neto, assessor do secretário de Obras de Camaçari, Iran César de Araújo Filho, que foram soltos pelo STJ.