Familiares reclamam de condições de trabalho dos controladores

30/03/2007 - 22h42

Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O familiares formaram um cordão de isolamento em volta da sede do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Espaço Aéreo (Cindacta), em Brasília. Eles querem impedir a entrada de carros com os controladores, que foram convocados a uma reunião. Segundo os familiares, a paralisação ocorre não apenas por causa dos salários, mas pelas condições de trabalho. "A questão não é só salarial. Eles trabalham sem equipamento, nem estrutura", reclama Lúcia da Silva, esposa de um controlador. Segundo ela, a categoria não consegue justificar doenças decorrentes do trabalho porque a Aeronáutica não fornece atestado médico.Lúcia da Silva também estranha a recente transferência de controladores de vôo determinadas pela Aeronáutica. "No Cindacta de Brasília, os militares sempre tiveram dificuldade de conseguir transferência. Agora, a Aeronáutica resolve transferir controladores ligados à associação, sem dar explicações".Segundo informações de parentes, no momento, há 260 controladores de vôo reunidos no Cindacta. A previsão é que os controladores fiquem até por quatro dias no local. Por isso, os familiares estão levando cobertores e material de higiene para os controladores.