Pregão eletrônico permitiu ao governo economizar R$ 1,8 bilhão em 2006, revela secretário

22/01/2007 - 0h30

Rosamélia de Abreu
Repórter de A Voz do Brasil
Brasília - O governo federal economizou mais de um R$ 1,8 bilhão em 2006, com aadoção do pregão eletrônico, um sistema de compra em que as empresasapresentam suas propostas pela internet.De acordo com o secretário de Logística e Tecnologia da Informaçãodo ministério do Planejamento, Rogério Santana dos Santos, além de sermais transparente, o pregão eletrônico é um processo mais rápido,barato e seguro.O pregão eletrônico é realizado por meio do portalwww.comprasnet.gov.br e funciona como um leilão. A disputa ocorre com oenvio sucessivo de propostas pela internet. O vencedor é aquele queoferecer o menor preço.Santos informou que atualmente 78% dascompras do governo são feitas por pregão eletrônico e a meta é ampliaresse tipo de procedimento para 80%. As compras de produtos e serviçosfeitas pelo governo federal vão desde a aquisição de papel, mesas,cadeiras, computadores, medicamentos até  serviços como telefonia,por exemplo. Segundo o secretário, além da  burocracia epapelada que são eliminadas, todo o processo de compra pelo pregãoeletrônico dura, em média, 17 dias entre a publicação do edital e afinalização da compra. Essa duração significa economia no custo docontrato, permitindo ao governo comprar mais barato e ao fornecedor,reduzir seus custos.No pregão eletrônico o fornecedor acompanha todo o processo pelainternet  sem sair de sua empresa. “Não há necessidade de deslocarpessoal para a cidade onde será feita a abertura dos envelopes, comoacontece na concorrência pública tradicional, que muitas vezes chega adurar 6 meses”, enfatiza o secretário.O secretário informou queneste ano o pregão eletrônico terá uma evolução: as micro e pequenasempresas poderão participar das licitações públicas pela internet.A Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas permitiu que, naslicitações de até R$ 80 mil, as micro e pequenas empresas participemcom o fornecimento de até R4 25 mil em produtos e serviços.“O poder de compra do governo federal servirá para estimular ocrescimento desse setor , responsável pela contratação de 60% damão-de-obra do mercado formal”, disse o secretário.