Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá ser encerrado com cerca de 8,5 milhões de colocações no mercado de trabalho. E desse total, 6 milhões serão empregos formais. A expectativa é do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que ontem (1) participou do lançamento do Movimento Voluntário Fluminense de Resgate Social pelo Trabalho, um projeto para inserir jovens de famílias de baixa renda no mercado de trabalho. Marinho ressalvou que para confirmar a estimativa é preciso esperar a divulgação, no próximo ano, da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na avaliação do ministro, se for mantido o mesmo desempenho para o próximo mandato e se houver um crescimento maior da economia, será possível gerar mais colocações e mais empregos formais. “O presidente Lula tem dado todos os beliscões possíveis na equipe econômica para que nós criemos as condições de o Brasil entrar numa próxima fase de mais crescimento e desenvolvimento. Quando falamos em desenvolvimento, precisamos lembrar que isso significa desenvolvimento do povo brasileiro, com distribuição de renda e melhores condições sociais para as camadas excluídas do processo de crescimento da nação”, disse. Segundo Marinho, “os empregos a mais” criados nos últimos anos foram conseguidos graças à visão da importância do desenvolvimento social do país.