Capitais do Nordeste tiveram, em maio, o maior poder de compra da cesta básica

06/06/2006 - 18h40

Paulo Montoia
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - A maioria das capitais brasileiras em que o salário mínimo líquido permitiu ao trabalhador comprar, em maio, duas cestas básicas de alimentos fica no Nordeste, segundo a pesquisa mensal divulgada hoje (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), que apura os valores em 16 capitais, incluído o Distrito Federal.

As oito capitais em que os trabalhadores puderam comprar os itens da cesta básica gastando menos de 50% do salário mínimo líquido recebido são: Aracaju (42,82%); Recife (46,73%); Fortaleza (41,39%); Salvador (45,50%); João Pessoa (45,18%); Natal (44,85%), além de Goiânia (46,57%) e Belém (48,32%). Nessas localidades, o valor da cesta variou de R$ 133,77 (o menor, em Fortaleza) a R$ 156,19 (o maior, em Belém).

As capitais em que a cesta básica custou mais de 50% do valor líqüido do salário mínimo foram: Porto Alegre (53,67%); Vitória (50,54%); Brasília (51,70%); São Paulo (55,38%); Florianópolis (50,78%); Belo Horizonte (51,15%); Curitiba (51,40%); e Rio de Janeiro (52,26%). Nessas capitais, a variação do preço da cesta foi de R$ 163,37 (Vitória) a R$ 178,99 (São Paulo).