Rio, 21/11/2004 (Agência Brasil - ABr) - O caminhão do Corpo de Bombeiros que transportou o caixão com o corpo do economista Celso Furtado chegou ao cemitério São João Batista, em Botafogo , zona sul da cidade, pouco antes do meio dia. Autoridades, parentes e amigos aguardavam para as últimas despedidas, entre eles a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, acompanhada do marido, Luiz Favre; o ex-presidente do BNDES, Carlos Lessa; o senador Eduardo Suplicy, o corregedor-geral da União, Waldir Pires; o governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, e o deputado Jorge Bittar.
O corpo de Celso Furtado foi sepultado ao meio-dia no Mausoléu da Academia Brasileira de Letras (ABL). Sob uma salva de palmas e ao som do Hino da Independência, o caixão com o corpo do economista foi colocado na sepultura de número 12, ao lado da sepultura do jornalista Carlos Castelo Branco.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que até o último momento era esperado na cerimônia não compareceu. O senador Aloisio Mercadante, líder do governo o Senado, e o ministro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Jaques Wagner, que representaram o presidente no velório na Academia Brasileira de Letras não foram ao enterro.
Celso Furtado morreu sábado, aos 84 anos, de infarto, em sua residência, no Rio de Janeiro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou luto oficial de três dias no país e divulgou nota de pesar pela morte do amigo.