Polícia Militar de SP diz que não houve ''arbitrariedade'' na prisão de candidato a prefeito

23/09/2004 - 21h54

Brasília – A Polícia Militar do Estado de São Paulo afirmou que não houve "arbitrariedade" na prisão dos bancários em greve que protestavam no centro de São Paulo. Duas pessoas foram levadas o 1º Distrito Policial e depois liberadas, uma delas o candidato a prefeito da capital, Dirceu Travessos, do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU). Pela lei eleitoral, candidatos a prefito não podem ser presos.

O tumulto ocorreu em frente à agência da Nossa Caixa, na rua XV de Novembro, no centro de São Paulo. Houve confrontos nesta quinta-feira entre policiais militares e sindicalistas. Segundo relatos dos sindicalistas, houve atuação de tropas de choque e teriam ocorrido agressões.

A assessoria da Polícia Militar divulgou nota oficial, dizendo que "agiu em cumprimento a manutenção da ordem, garantindo a entrada dos funcionários ao trabalho e também o direito à manifestação dos grevistas". A PM concluiu: "não houve arbitrariedade na detenção do sindicalista".