Fabiana Uchinaka
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - A greve dos funcionários da rede de Saúde do Estado de São Paulo foi suspensa hoje depois 45 dias de paralisação. O fim da greve ficou acertado em Assembléia Geral realizada na manhã desta sexta-feira, depois que o governo estadual paulista se comprometeu a rever sua proposta de negociação.
No dia 23 de junho, em reunião com o presidente da CUT/Nacional, Luiz Marinho, com a presidente do Sindsaúde-SP, Célia Regina Costa, e com a primeira-secretária nacional da CUT e diretora do Sindsaúde-SP, Denise Motta Dau, o governador Geraldo Alckmin prometeu aperfeiçoar a proposta inicial.
A primeira proposta, apresentada no dia 15 de junho, previa reajuste sobre uma das gratificações recebidas pelos trabalhadores da Saúde, a ser paga a partir de novembro, e um reajuste de R$ 34 para os trabalhadores com os menores salários.
Uma comissão de negociação dos trabalhadores se reunirá com o governo no dia 28, no Palácio dos Bandeirantes, para discutir a nova proposta de reajuste. A Casa Civil estadual informou que não serão descontados dos salários os dias parados.