Olga Bardawil
Repórter da Agência Brasil
Fortaleza - A capital do Ceará chega aos 278 anos com os mesmos problemas crônicos das grandes cidades do Brasil e da América Latina, causados pelo crescimento desordenado e pela migração de populações rurais em busca de trabalho e de melhores condições de vida.
Fortaleza como a maioria das metrópoles brasileiras cresceu demais em muito pouco tempo e, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, 31% dos seus moradores vivem em favelas sem a infraestrutura urbana mínima necessária. São 700 mil pessoas vivendo em extrema pobreza. É a segunda maior concentração de favelas urbanas no país, perdendo apenas para Recife com 40% da população favelada. No total são 157 favelas segundo os dados do IBGE que se concentram em bairros muito pobres como o Lagamar, o mais atingido pelas últimas enchentes