Brasília, 25/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou hoje as diretrizes da política industrial do governo, que prevêem, entre outras metas, investimento em tecnologia para softwares e a desoneração de bens de capital. Segundo o porta-voz da Presidência da República, André Singer, durante reunião na noite de hoje com vários ministros o presidente aprovou as propostas - que serão anunciadas formalmente amanhã pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. O porta-voz adiantou apenas que dentro da política industrial do governo serão criados grupos de trabalho em quatro áreas estratégicas para o desenvolvimento nacional: bens de capital, fármaco e medicamentos, semi-condutores e softwares.
As diretrizes da política industrial também serão encaminhadas ao membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social (CDES) para que sejam discutidas pelo grupo na próxima reunião, marcada para 10 de dezembro. A intenção do governo é implementar a política industrial de maneira gradual, envolvendo horizontalmente todo o setor produtivo dentro dos quatro grupos de trabalho de setores considerados prioritários para o governo. Participaram da reunião com o presidente Lula, além do ministro Furlan, os ministros da Casa Civil, José Dirceu; da Fazenda, Antonio Palocci; da Secretaria de Comunicação de Governo, Luiz Gushiken, e do Planejamento, Guido Mantega.
O governo também criou hoje outros sete grupos de trabalho, na área social, durante reunião da Câmara de Política Social, realizada na Casa Civil. Os grupos coordenarão os programas e recursos do governo em sete áreas sociais: gênero, raça, criança, juventude, idosos, pessoas portadores de deficiência e índios. A Câmara também decidiu manter o grupo de trabalho, instalado no início do ano, que discute a segurança alimentar.