Brasil não pode se privar de ter aviação forte e saudável, diz Carlos Lessa

10/07/2003 - 16h12

Rio, 10/7/2003 (Agência Brasil - ABr) – O setor aéreo preocupa mais do que o elétrico, porque este, apesar da influência que tem na vida das pessoas mais pobres, é sólido e tem solução, enquanto o outro é mais frágil. A afirmação é do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Carlos Lessa. Segundo ele, o Brasil não pode se privar de ter uma aviação forte e saudável, porque ela representa divisas da ordem de US$ 1,5 bilhão por ano, nas viagens ao exterior pagas pelas companhias brasileiras.

Para Lessa, se o país não tiver companhias atuando, vai pagar em vez de receber. Hoje, ele informou, ao abrir a reunião ordinária do Conselho da Associação das Instituições Financeiras de Desenvolvimento, que há 79 dias está aguardando uma solução para o caso Varig/TAM. Lessa disse que espera receber, "finalmente", o documento sobre o compromisso de fusão emitido pelas duas empresas, com pedido de recursos, para que o BNDES possa analisar o pleito e participar do processo.