São Paulo, 14/3/2003 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, disse hoje, nesta capital, que os cerca de oito milhões de jovens em situação de risco, atualmente, no Brasil, serão tratados pelo governo em várias frentes, principalmente em duas principais: educação e trabalho. "Vamos buscar ampliar projetos que já deram certo. Por exemplo, abrir escolas aos finais de semana, feriados e à noite", disse.

O ministro acrescentou que é necessário o diploma mais rápido para os jovens que abandonaram a escola. Para isso, segundo ele, é preciso "achar um método que garanta a qualidade de ensino e o interesse dos jovens". O primeiro emprego, de acordo com o ministro, é outro foco principal, principalmente no tocante à qualificação profissional. "Quem saiu da escola e tem renda baixa, não vai conseguir ter oportunidade se não tiver mais habilitação, mais preparo para trabalhar", afirmou. O ministro participou do debate "Vida de Jovem: Direitos Humanos ou Violência?", promovido pelo Itaú Cultural.