Rio, 19 (Agência Brasil - ABr) – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Nelson Jobim, esclareceu em entrevista no Rio que as "fragilidades politicamente difíceis de serem resolvidas" existentes no processo, a que se referiu durante encontro com juízes eleitorais do estado, estão vinculadas não ao sistema eletrônico de votação, que "é absolutamente sólido", mas a mecanismos como o número de títulos de eleitor.
Não há, garantiu Jobim, possibilidade de fraudes porque tudo é transparente e sujeito a recorrências. Jobim acrescentou que este ano, além do exame de todo o mecanismo do sistema, haverá a chamada votação paralela, que é a escolha de duas urnas em cada estado que serão votadas de forma aberta durante todo o dia da votação e simulados os votos para que, ao final do dia, se veja a compatibilidade entre o resultado daquela urna e o resultado dos mecanismos de controle, o que levará à perfeição do sistema, acredita Jobim.
O presidente do TSE explicou ainda que como o sistema é formulado a priori, ele inviabiliza possibilidades de fraudes posteriores, mesmo considerando que muitas pessoas não são incorruptíveis.