IBGE: região Sudeste lidera queda no emprego industrial

19/07/2002 - 11h51

Rio, 19 (Agência Brasil - ABr) - A região Sudeste, mas particularmente os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, foi a que mais contribuiu para que a indústria brasileira fechasse os primeiros cinco meses do ano com resultado negativo acumulado de 1,7% no nível do emprego industrial. Também foi a região e os dois estados que exerceram pressão negativa no indicador de
maio 2002, frente a maio de 2001, que fechou em menos 1,6%.

Nessa mesma comparação, a região Sudeste, como um todo, chegou a acusar redução no nível de emprego na indústria da ordem de 3,4%, com o Rio fechando negativo em 4,6% e São Paulo em menos 4,1%. Dentre os cinco locais com taxas positivas, a mais significativa ocorreu em Santa Catarina (4,4%). Ainda no confronto com maio do ano passado, a queda de 1,6% reflete a diminuição do número de postos de trabalho em 14 setores. As principais influências negativas vieram de máquinas e aparelhos eletro-eletrônicos e de comunicações (-14,3%), fabricação de meios de transporte (-4,1%) e borracha e plástico (-4,8%), Já os destaques positivos ficaram com refino de petróleo e produção de álcool (36,9%), alimentos e bebidas (2,8%), fumo (16,6%) e papel e gráfica (1,2%).

No período acumulado janeiro-maio, o recuo de 1,7% no emprego ocorreu em nove áreas e em 14 segmentos. Assim como no indicador mensal, a região Sudeste (-3,4%), especialmente São Paulo (-3,6%) e Rio de Janeiro (-6,0%) foi a área que exerceu o principal impacto negativo na formação da taxa global.