Médico italiano nega ter feito clonagem humana

12/07/2002 - 13h36

Brasília, 12 (Agência Brasil - ABr/Lusa) - O ginecologista italiano Severino Antinori desmentiu hoje ter feito uma clonagem humana, delito passível de 10 a 20 anos de prisão, uma multa de até um milhão de euros e a perda do direito de exercer a profissão médica, segundo a nova legislação italiana sobre reprodução médica assistida, adotada no dia 19 de junho. "O professor Antinori desmente categoricamente todas as informações que lhe são atribuídas relativas a acontecimentos clínicos de nascimento e que nada têm a ver com o programa científico sério que o ocupa atualmente", lê-se num comunicado. As informações são da agência Lusa.

No comunicado, Antinori desmente as declarações publicadas hoje pelo jornal francês "Libération", recolhidas durante uma entrevista feita no início do mês em Viena (Áustria). Segundo a entrevista, o médico declarou: "Fiz 18 transferências de embriões criados por clonagem. E obtive uma gravidez. Ela encontra-se na décima quinta semana. O feto tem uma boa morfologia". Se confirmada a gravidez, o primeiro bebê clonado nasceria em dezembro.