Brasília, 9 (Agência Brasil - ABr) - A Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (SEAE) divulgou parecer favorável ao leilão de compra das ações do Banco Econômico, realizado pelo Banco Central em 27 de julho do ano passado, quando os grupos Odebrecht Química e Mariani compraram os papéis do Econômico na Norquisa, controladora da Copene - empresa brasileira responsável pela centralização das matérias-primas do Pólo Petroquímico de Camaçari.

Segundo avaliação da SEAE, a operação feita em torno das empresas que disputam o controle da produção de petroquímicos básicos não representa concentração de mercado e não contraria a lei de concorrência. "Os únicos problemas que podem ocorrer são de aspecto privado e não público", disse o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Cláudio Considera. O parecer técnico da SEAE não tem caráter decisório e deve ser usado como subsídio pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).