Brasília, 29 (Agência Brasil - ABr) - A maioria dos Estados brasileiros encerra neste domingo (30/06) suas campanhas de vacinação do primeiro semestre contra a febre aftosa. A expectativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é que tenham sido imunizados, nesta fase, 116 milhões de cabeças de gado bovino e bubalino. No dia 1º de julho começa a vacinação no Rio Grande do Sul. O governo brasileiro tem como meta eliminar a doença até 2005.

A primeira etapa da campanha contra a febre aftosa foi prorrogada este ano até o dia 30 de junho porque lotes de vacinas foram reprovados pelos testes de qualidade promovidos pelo MAPA. A oferta da vacina, dentro dos padrões de qualidade do governo foi regularizada no final de maio. Hoje, a central de selagem do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan) possui em seus estoques 10 milhões e 600 mil doses da vacina contra a doença.

Até domingo (30), estarão terminando suas campanhas os estados do Acre, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Tocantins e o Distrito Federal. Encerraram a vacinação em maio os estados de Rondônia, São Paulo e Sergipe.

Hoje, o Brasil tem 42% de seu território e 71% do seu rebanho bovino e bubalino em zona livre de febre aftosa. Primeiro, ficaram livres os rebanhos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Mais recentemente, os estados do Centro-Oeste e Sudeste também foram declarados como zona livre de febre aftosa com vacinação.

A produção e a exportação de carne bovina e bubalina empregam diretamente sete milhões de pessoas em toda a cadeia produtiva O valor atual da produção desse segmento é estimado em US$ 7 bilhões. Parte expressiva desses empregos e da renda associada ao segmento decorre do padrão de qualidade alcançado pela carne bovina brasileira.