Recife, 1 (Agência Brasil - ABr) - Com a chegada do vÍrus da dengue tipo 3 ao Recife, as autoridades sanitárias estão em alerta. As ações de combate ao Aedys Aegypti estão sendo intensificadas.
Na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o Departamento de Zoologia está desenvolvendo, por meio de pesquisa coordenada pela professora Clayde Albuquerque, um dispositivo de vigilância para os mosquitos do gênero Aedys, incluindo os transmissores da dengue (Aedys Aegypti e Aedys Albopictusi).
Trata-se de uma armadilha com o nome de Ovitrampa, para onde os mosquitos são atraídos e são destruídos por uma bactéria conhecida como BTI, presente no biolarvicida que destrói as larvas do mosquito.
A armadilha testada em 101 quarteirões do bairro do Engenho de Meio, nas proximidades da Universidade, na zona oeste da cidade, apresentou uma eficiência de 80,2%.
De acordo com a professora Clayde Albuquerque, além da eficiência da armadilha, a colaboração maciça da população é fundamental. Ela lembrou que com o perigo do novo vírus DEN 3, circulando na população, a probabilidade do crescimento rápido de dengue hemorrágica é maior.
Quanto aos cuidados, a atenção deve ser redobrada quanto aos mosquitos diurnos, evitar os criadouros dentro da residência e, principalmente, é preciso que cada morador seja um agente de saúde de sua própria casa no combate às larvas, para então eiliminar o mosquito da dengue em toda a cidade.