Malan diz que contribuição de inativos terá que ser encarada de frente

27/02/2002 - 13h05

Brasília, 27 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Fazenda, Pedro Malan, disse há pouco que, em algum momento, a contribuição dos servidores inativos para a Previdência terá que ser encarada de frente. Como exemplo, ele citou que, em 2001, o déficit previdenciário dos governos federal, estaduais e municipais, entre as contribuições e as despesas com o pagamentos de inativos e pensionistas, foi da ordem R$ 45 bilhões.

Segundo o ministro, o valor é mais de duas vezes o que o governo gasta na área da saúde e seis vezes o valor dos investimentos e do que é destinado à educação. Para este ano, Malan calcula que este déficit será superior a R$ 45 bilhões. "O corporativismo terá que ceder em algum momento e tratar desta questão", disse Malan.