Agência Brasil

Rio, 8/7/2003 (Agencia Brasil - ABr) - La economía tiene todas las condiciones para que crezca a tasas más elevadas, afirmó ayer (7), en Río de Janeiro, el ex ministro de Hacienda, Pedro Malan. Él recordó, sin embargo, que no hay magias. Malan citó posición idéntica a la suya manifestada por el presidente Luiz Inácio Lula da Silva y por el actual ministro de Hacienda, Antonio Palocci, de que el crecimiento debe y puede conseguirse con estabilidad macroeconómica, estabilidad político administrativa, institucional, jurídica, credibilidad y confianza, y clareza de reglas del juego en los contextos que los regulan".

Respecto al Área de Libre Comercio de las Américas (Alca), el ex ministro afirmó que el bloque económico es inevitable y que un país como Brasil tiene que ser parte integrante de ese proceso sin discusión. Según él, los Estados Unidos importan algo alrededor de US$ 1,3 billón y ese es un hecho importante, además del poder de penetración de los mercados de las empresas brasileñas de varios sectores, como el agronegocio.

Malan agregó que la integración en el hemisferio no es fácil. Nunca una negociación comercial fue fácil, dijo él, porque hay interés de muchos países. "Pero creo que ese proceso es inexorable y Brasil tiene un papel importante para desempeñar. El país no debe pensar que podrá quedarse al margen", evaluó. (AKR)

São Paulo, 7/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O dólar comercial está sendo negociado no mercado de câmbio paulista cotado a R$ 2,868 para compra e a R$ 2,878 para venda. No paralelo, a moeda norte-americana está valendo R$ 2,90 na compra e R$ 2,97 na venda.

Rio, 7/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O ex-ministro da Fazenda, Pedro Malan, externou, em palestra no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-RJ), a sua confiança no futuro do Brasil, "por conta da capacidade de mudança de visões, percepções e práticas no ato complexo de governar". O ex-ministro referiu-se ao governo Luiz Inácio Lula da Silva que, segundo ele, tem mudado suas posturas e seu discurso desde o ano passado, o que faz parte de um verdadeiro processo democrático. Malan enumerou como condições para assegurar o desenvolvimento sustentável do país eficiência e produtividade, liberdades individuais e justiça social.

São Paulo, 7/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O piloto Alexandre Frederico de Almeida Colaço, de 28 anos, está em estado grave, devido a lesão no cérebro. Segundo boletim médico divulgado hoje pelo Hospital das Clínicas, o paciente respira com auxílio de aparelhos e está sedado, sob efeito de medicamentos. Alexandre Frederico foi baleado no crânio, tórax e abdômen, durante tentativa de resgate de detentos, na tarde de ontem, do presídio Adriano Marrey, na cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo.

O diretor do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), Godofredo Bittencourt, informou, há pouco, em entrevista, que o bandido que atirou no piloto, Jackson Cruz da Silva, teria confessado o crime. Jackson seqüestrou o helicóptero, em operação da qual e contou com a participação de João Moraes de Oliveira. O objetivo era resgatar "Seco" e Rogério Moreira Silva do presídio em Guarulhos.

Rio, 7/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - A economia tem todas as condições para crescer a taxas mais elevadas, afirmou hoje, no Rio, o ex-ministro da Fazenda, Pedro Malan. Ele lembrou, porém, que não há mágicas "e nem coelho para tirar da cartola". Malan citou posição idêntica à sua manifestada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo atual ministro da pasta, Antônio Palocci, de que o crescimento deve e pode ser conseguido com estabilidade macroeconômica, estabilidade político-administrativa, institucional, jurídica, credibilidade e confiança, e "clareza de regras do jogo nos contextos regulatórios".

Rio, 7/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Área de Livre Comércio das Américas (Alca) é inevitável e um país como o Brasil tem de ser parte integrante desse processo e discussão. A afirmação é do ex-ministro da Fazenda, Pedro Malan. Segundo ele, os Estados Unidos importam algo como US$ 1,3 trilhão e esse é um fato importante a ser considerado, além do poder de penetração dos mercados das empresas brasileiras de vários setores, como o agronegócio. Malan disse que a integração no hemisfério não é fácil. Nunca uma negociação comercial foi fácil, disse ele, por que há interesses de muitos países. "Mas acho que esse processo é inexorável e o Brasil tem um papel importante a desempenhar não deve imaginar que pode ficar à margem", avaliou.

Rio, 7/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - With the announcement yesterday by the Central Bank that its forecast for the Broad Consumer Price Index (IPCA) has fallen from 7% to 6.75%, former minister of Finance, Pedro Malan, says there is a good possibility of consolidating the inflation decline, which would make it possible to reduce interest rates.

Malan went on to say that, in his opinion, that situation already exists, but he did not want to speculate on the next Monetary Policy Committee (Copom) meeting. He concluded by saying that the ideal interest rate would be much lower than the present rate (26% per year), and that consolidation would have to involve two other factors: declining inflation and a floating exchange rate. (AB)

Rio, 8/7/2003 (Agencia Brasil - ABr) - La estimativa para el Índice Nacional de Precios al Consumidor Amplio (IPCA), divulgada ayer (7) por el Banco Central (BC) - que pasó del 7% para el 6,75% - permite prever que la tendencia de descenso de los intereses podrá consolidarse. La afirmación fue hecha por el ministro Pedro Malan, en Río de Janeiro.

Malan dijo que las condiciones están dadas para que eso ocurra, pero no quiso especular sobre la próxima reunión del Comité de Política Monetaria (Copom). Para él, el interés real ideal para que se permita la retomada del crecimiento en el país es inferior al actual, sumando a ese hecho otros dos instrumentos: la inflación en descenso y el cambio flotante. (AKR)

Rio, 8.7.2003 (Agência Brasil - ABr) - Der ehemalige Finanzminister Brasiliens, Pedro Malan, sagte gestern in Rio de Janeiro, durch die Prognose des Breitem Verbraucherpreisindexes (IPCA), die gestern von der Zentralbank veröffentlicht wurde, die von 7% auf 6,75% sank, erwartet man eine Senkung der Zinssätze.

Die Vorbedingungen für diesen Fall seien schon vorhanden und die Entscheidung könne in der nächsten Versammlung des brasilianischen Währungspolitikausschusses getroffen werden. Die Senkung der Zinssätze würde zum Wirtschaftswachstum Brasiliens führen, sagte er. (MNJ)

Luziânia (GO), 7/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O município de Luziânia (GO), localizado no entorno do Distrito Federal, ganhou hoje a primeira unidade do projeto de regionalização do Sistema Prisional do Estado do Goiás. Com capacidade para 131 presos – 119 homens e 12 mulheres –, o Centro de Inserção Social é o único no país a ter celas suspensas, a três metros do chão, o que dificulta a fuga de presidiários por túneis. A iniciativa é uma parceria entre os governos federal e estadual, que investiram R$ 1,5 milhão na obra, dos quais 80% são recursos do Fundo Penitenciário Nacional, repassados pelo Ministério da Justiça, e 20% são verbas do estado. Construído em um ano e seis meses, o novo presídio vai diminuir o problema de superlotação da cadeia de Luziânia, que tem 80 vagas, mas abriga quase o dobro de presos. A cadeia antiga passará a abrigar apenas presos provisórios que aguardam julgamento; os demais serão transferidos para a nova unidade no prazo de 10 a 15 dias. Além de Luziânia, o Centro de Inserção Social atenderá os municípios goianos de Valparaízo, Novo Gama e Cidade Ocidental.

Além da inovação das celas suspensas, a segurança foi reforçada nas barras das grades, que são de aço, recheadas de concreto. Cada uma das 24 celas terá capacidade para até seis presos. O estabelecimento foi projetado com base nos conceitos de inserção social e de recuperação do detento e, por isso, destina áreas específicas para trabalho, educação e manifestações religiosas. A criação de espaços para essas atividades é um dos requisitos do ministério para a aprovação do projeto e a liberação dos recursos. "É preciso treinar, qualificar, tratar o preso como ser humano. Ele precisa pagar pelo que fez, mas depois tem que voltar ao convívio social sem reincidir no erro que o levou à cadeia", observou o governador de Goiás, Marconi Perillo, que inaugurou a unidade nesta segunda-feira ao lado do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos

O projeto de regionalização dos presídios no estado prevê a construção de outras nove unidades ainda neste ano, todas com capacidade reduzida, como a do estabelecimento de Luziânia. Segundo Perillo, os próximos centros de inserção serão inaugurados em Rio Verde, na quarta-feira (9), e em Itumbiara, no prazo de seis meses. Até o final de 2003, informou, o sistema prisional de Goiás terá mais 700 vagas.

Outro diferencial do novo modelo de presídios é que os familiares e amigos dos detentos não serão revistados. A prática será restrita aos presidiários, que serão revistados antes e depois de receberem visitantes. Para o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, essa medida evita constrangimento para os familiares. O procedimento também será usado nas cinco penitenciárias federais de segurança máxima que serão construídas no Brasil, cada uma com capacidade para 200 presos. Segundo o ministro, uma delas poderá ser instalada em Goiás.

Thomaz Bastos disse que o projeto do novo presídio de Luziânia poderá servir de referência para a construção de unidades em outros estados. "É preciso investir no sistema prisional, no Judiciário e no sistema policial, a fim de que tenhamos a possibilidade de um combate eficiente ao crime organizado no Brasil", afirmou Thomaz Bastos. Ele informou que nos próximos três dias, assina convênios de adesão ao Sistema Único de Segurança Pública com mais seis estados da Região Norte. "Acredito que até o fim do mês tenhamos a adesão de todos estados brasileiros", acrescentou.

O ministro voltou a defender a aplicação de penas alternativas aos "presos ocasionais", a exemplo da Inglaterra, onde 80% dos processos criminais são solucionados a partir dessas medidas. No Brasil, as penas alternativas são aplicadas em menos de 10% dos casos. "O fundamental no Brasil é que a gente avance na cultura de que só deve ir para a cadeia o preso fisicamente perigoso ou chefe de quadrilha. Não adianta botar na cadeia, em convívio com essa gente perigosa, aqueles presos ocasionais", observou o ministro.