Cerca de 258 mil crianças e adolescentes estão em situação de trabalho infantil doméstico. Para falar sobre o assunto, o programa Cotidiano, da Rádio Nacional de Brasília, entrevistou a secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, Isa Oliveira.
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Sobre o relatório divulgado nesta semana pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), tem duas coisas a serem destacadas com referência ao nosso Brasil: o trabalho infantil, que é proibido para quem tem menos de 14 anos de idade, ainda existe e, os programas sociais já serviram para diminuir este número. Saiba mais.
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Desse total, 93% são meninas e 67% são negros. O trabalho doméstico absorve 7% dos três milhões e 700 mil trabalhadores infantis no país. Esses dados são de um relatório lançado pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil para marcar o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil
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Nesta quarta-feira (12), comemora-se o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), mais de 10 milhões de crianças e adolescentes no mundo trabalham em serviços domésticos. Em alguns casos, em condições perigosas e situações análogas à escravidão. Deste número, mais de 6 milhões têm entre cinco e 15 anos e, mais de 70% são meninas.
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A data é um marco na luta pelos direitos das crianças e dos adolescentes. O Viva Maria entrevista Isa Oliveira, secretária-executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil. Ela fala sobre a importância de chamar a atenção do país para essa questão.
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Foi apresentado nesta sexta-feira (7) o primeiro fluxo de atendimento a crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil do Distrito Federal. A idéia é proporcionar às crianças ações para uma vida saudável.
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A Caravana do Norte Contra o Trabalho Infantil esteve essa semana no Macapá (AP). Foram realizadas palestras, reuniões e audiências públicas sobre o assunto. A idéia é mobilizar governo e sociedade civil para elaborar propostas para prevenir e eliminar o trabalho infantil.
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Começou em maio e vai até o final de junho o trabalho da Caravana do Norte contra o trabalho infantil. A proposta é mobilizar autoridades públicas, sociedade civil, escolas, crianças e adolescentes no enfrentamento do problema. A caravana é coordenada pelos Fóruns Estaduais de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil dos sete estados da região Norte, com o apoio do Fórum Nacional.
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Segundo estudo da Organização Internacional do Trabalho, a transferência de renda e programas sociais ajudam a diminuir os índices de trabalho infantil no Brasil e no mundo. De acordo com o informe da OIT, o Bolsa Família, desde a sua criação, reduziu em 8,7% a quantidade de crianças trabalhando no campo e 2,5%, nas áreas urbanas.
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As farinhadas são um dos principais focos de trabalho infantil no estado do Acre. Nos dias 14 e 15 de março estão marcadas reuniões com os prefeitos de Mâncio Lima, Cruzeiro do Sul e Rodrigues Alves para discutir o problema.O superintendente do Ministério do Trabalho no Acre, Manoel Neto, quer que os municípios cumpram as regras do Bolsa Família, cortando o benefício das famílias que mantiverem crianças participando da atividade.
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