A 5ª Turma do TRF1 aceitou recurso do Ministério Público Federal e determinou, em julgamento ocorrido na noite de segunda-feira, a paralisação imediata das obras do complexo hidrelétrico, em Volta Grande do Xingu, município de Altamira
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A decisão foi tomada na noite desta segunda-feira pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região ao julgar um recurso de embargo apresentado pelo Ministério Público Federal no Pará
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Reunidos durante toda a tarde, líderes indígenas, representantes Norte Energia (Nesa) - construtora da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará - e Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) fecharam acordo após a liberação dos funcionários que ficaram detidos na aldeia Muratu desde a última terça-feira.
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Indígenas concordaram em liberar os dois engenheiros e o técnico da Norte Energia (Nesa), construtora da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará. Eles foram detidos pelos índios em protesto à falta de negociações com a empresa sobre os direitos dos indígenas com a obra. No período em que ficaram detidos, foram bem tratados e bem alimentados, sem registro de violência contra eles, mas a Nesa trabalha com a possibilidade de processar os índios.
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A falta de entendimento sobre o processo de transposição das embarcações no Rio Xingu se tornou mais um entrave nas obras da usina Belo Monte. Funcionários da Norte Energia (Nesa) seguem detidos na aldeia Muratu, em Altamira (PA), até que a empresa esclareça como será, de fato, esse processo. Indígenas pedem a presença do presidente da Nesa, Carlos Nascimento, no local.
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Os profissionais da Norte Energia, construtora da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, estão na aldeia Muratu. Eles foram ao local explicar como se dará a interferência e o desvio do leito aos indígenas. A Norte Energia não quis se manifestar.
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O documento aponta que as instalações da Norte Energia foram depredadas, no último dia 16, por indígenas da etnia Munduruku, de Mato Grosso, que não são afetados diretamente pela Usina. Relata, ainda, participação de ativistas do Movimento Xingu Vivo Para sempre e do CIMI, Conselho Indigenista Missionário
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Cerca de cento e cinquenta índios estão no sítio Pimental. Eles cobram da Norte Energia o cumprimento das condicionantes da obra.Também exigem a implementação do Plano Básico ambiental
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Ao participar de encontro na Cúpula dos Povos, a coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre, Antonia Melo, classificou a construção da Usina de Belo Monte com uma tragédia socioambiental
Confira a cobertura completa da EBC sobre a Rio+20: www.rio20.ebc.com.br
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