Confiança do comércio cai 5,2%, mas pode melhorar no final do ano

29/11/2013 - 11h01

Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A confiança do setor de comércio brasileiro recuou 5,2% no trimestre encerrado em novembro na comparação com igual período do ano passado. O Índice de Confiança do Comércio divulgado hoje (29) pela Fundação Getulio Vargas (FGV) revela também que o resultado segue o movimento de queda na confiança registrada no trimestre encerrado em setembro (-3,6%) e em outubro (-3,9%), na comparação com o ano passado, e indica diminuição relativa da confiança do setor e enfraquecimento gradual do ritmo de atividade do comércio na passagem do terceiro para o quarto trimestre, porém perspectivas mais favoráveis na virada do ano.

As avaliações mostraram-se menos favoráveis em relação ao momento presente pelo terceiro mês consecutivo. A variação interanual trimestral da situação atual (ISA-COM) passou de -5,6%, em outubro, para -9,8%, em novembro, uma piora expressiva, segundo o estudo.

Entretanto nas expectativas para o futuro próximo houve aumento do otimismo, quando o Índice de Expectativas (IE-COM)  variou -2,1%, ante -2,9% de outubro. Na comparação interanual mensal, a taxa do índice de expectativas passou de -1,4% para 0,4%, entre outubro e novembro, o primeiro resultado positivo nesta base de comparação desde outubro do ano passado.

Entre outubro e novembro, as variações interanuais trimestrais evoluíram favoravelmente em 6 dos 17 segmentos pesquisados. O destaque favorável foi o segmento de material para construção, em que a variação interanual trimestral passou de -0,2% em outubro, para 0,4% em novembro, a primeira variação positiva da série de comparações interanuais iniciada em maio de 2011. Em veículos, motos e peças houve recuo de 0,1% para -4,6%, nas mesmas bases de comparação. No varejo restrito as taxas passaram de -3,8% para -5% e no varejo ampliado ficaram em -2,9% e -4,4%.

Entre outubro e novembro, as variações interanuais trimestrais evoluíram favoravelmente em 6 dos 17 segmentos pesquisados. No varejo restrito, que não inclui veículos e materiais de construção, as taxas passaram de -3,8% para -5% e no varejo ampliado, que inclui estes dois segmentos, ficaram em -2,9% e -4,4%. O destaque favorável foi o segmento de material para construção, em que a variação interanual trimestral passou de -0,2% em outubro, para 0,4% em novembro, a primeira variação positiva da série de comparações interanuais iniciada em maio de 2011. Em veículos, motos e peças houve recuo de 0,1% para -4,6%, nas mesmas bases de comparação.

Edição: José Romildo
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