Antropólogos fazem escavações no Uruguai em busca de restos mortais de vítimas da ditadura

15/05/2013 - 13h43

Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Uma equipe de antropólogos começou hoje (15) uma série de escavações em um antigo cemitério em busca de restos mortais de presos e desaparecidos no período da ditadura no Uruguai (1973-1985). A equipe é coordenada antropólogo José López Mazz, que viajou para o local próximo a Montevidéu, capital uruguaia, por ordem da juíza Verónica Pena Molina.

Autoridades judiciais determinaram a investigação no local, que fica 390 quilômetros a noroeste de Montevidéu, na propriedade do ex-general Manuel Núñez, que foi ministro do Interior durante o governo Gregorio Álvarez.

Os corpos das vítimas da ditadura estão enterrados na região de Fraile Muerto, a 70 quilômetros da cidade de Melo, a 60 quilômetros da fronteira com o Brasil. Há relatos de que o local tenha sido usado como cemitério clandestino, durante a ditadura.

*Com informações da agência pública de notícias de Cuba, Prensa Latina // Edição: Juliana Andrade

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