Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Pelo menos 100 pessoas morreram em confrontos entre policiais e manifestantes, de ontem (13) para hoje (14), no Cairo, no Egito, segundo a organização religiosa Irmandade Muçulmana. Mais de 2 mil pessoas ficaram feridas durante os protestos em decorrência de uma operação de dispersão dos acampamentos, onde estavam os ativistas que apoiam o presidente deposto Mohamed Mursi, que deixou o poder em 3 de julho.
O porta-voz da Irmandade Muçulmana, Gehad Al Haddad, divulgou os dados pela rede social Twitter. As autoridades do Egito rebateram as informações. O Ministério do Interior egípcio confirmou apenas que seis pessoas morreram nas ações, entre elas dois policiais. O governo confirmou ainda que 26 pessoas se feriram.
A Irmandade Muçulmana, movimento religioso que fazia parte do governo Mursi, promove uma série de protestos em favor do presidente deposto, que é mantido preso sob supervisão das Forças Armadas. Os críticos de Mursi e favoráveis ao atual governo provisório reagem também promovendo manifestações.
Nas ações policiais de ontem, houve destruição de barracas e abandono de veículos em acampamentos favoráveis a Mursi. Os policiais estavam equipados com material antimotim.
A tensão no Egito foi agravada em 30 de junho, quando diversos setores da oposição promoveram protestos exigindo a deposição de Mursi. Houve ainda reações dos favoráveis ao ex-presidente.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.
Edição: Talita Cavalcante
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. É necessário apenas dar crédito à Agência Brasil