Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Simpatizantes do presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi, preparam novas manifestações no país. Detido e com pedido de prisão provisória prorrogado até o fim do mês, Mursi é alvo de críticas e de apoio. Há cerca de dois meses o país registra manifestações frequentes. A Irmandade Muçulmana, organização que apoia Mursi, tenta mobilizar 1 milhão de pessoas.
Desde junho morreram mais de 250 pessoas nos confrontos, durante os protestos entre ativistas e policiais. Ontem (12), a Justiça do Egito anunciou a prorrogação da detenção preventiva de Mursi, destituído pelos militares em 3 de julho, com a suspeita de cumplicidade em ações que provocaram mortes de civis no início de 2011.
Mursi está detido pelo Exército em local secreto. Muitos dirigentes da Irmandade Muçulmana também cumprem detenção preventiva ou estão sendo procurados pela Justiça. Mohamed Badie, um dos líderes da organização, será levado a julgamento no próximo dia 25 por incitação à violência.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
Edição: Graça Adjuto
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