Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Banco Central (BC) criou hoje (18) uma comissão de inquérito, composta por cinco funcionários do próprio banco, para investigar todos os detalhes da fraude provocada no caixa do Banco Cruzeiro do Sul, estimada em R$ 1,3 bilhão. O desvio levou o BC a decretar, no último dia 4, intervenção no Grupo Cruzeiro do Sul e colocá-lo sob Regime de Administração Especial Temporária (Raet).
Com o afastamento da família Índio da Costa do controle do banco carioca, a gestão passou a ser feita pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), como forma de proteger os depósitos dos clientes.
O BC quer concluir a investigação o mais rapidamente possível e deu prazo de apenas 120 dias para seus funcionários relatarem tudo o que ocorreu e explicar as causas que levaram a fiscalização do BC a identificar o desvio.
A comissão de inquérito do BC é formada por Clóvis Vidal Poleto (presidente), Augustin Daihyun Shim e Amadeu João Caparroz (relatores), mais Alan Brito Canal e Maria Aparecida Pereira (secretários).
Edição: Fábio Massalli
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