Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A aprovação da resolução das Nações Unidas contra a Síria impondo o fim da violência não inibiu os confrontos no país. Neste sábado (18), estão ocorrendo embates entre simpatizantes e críticos do governo do presidente sírio, Bashar Al Assad. O Exército faz frente às manifestações. Ativistas de oposição sírios dizem que o Exército reforça os ataques com bombardeio em Homs – considerada cidade dos rebeldes.
Até ontem (17), segundo organizações não governamentais, 68 pessoas morreram em conflitos ocorridos ao longo desta semana. Em Homs, Damasco e Aleppo os embates são mais intensos. Em março, a onda de protestos ao governo de Assad completa um ano.
Anteontem (16) a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a resolução, que tem apenas o peso de recomendação e pode não ser seguida pelo governo sírio, com 137 votos favoráveis. Mas houve 12 votos contrários e 17 abstenções.
O Brasil apoiou a medida. Para a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Luiza Viotti, as violações aos direitos humanos são inaceitáveis, assim como o desrespeito aos princípios democráticos. A estimativa da ONU é que cerca de 7 mil pessoas morreram na região nos últimos 11 meses – a maioria civis.
*Com informações da agência pública de notícias da Argentina, Telam // Edição: Andréa Quintiere