Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O processo de recuperação da Lapa, tradicional bairro boêmio da capital fluminense, foi iniciado em julho do ano passado pelo Grupamento de Revitalização do Centro Histórico do Rio de Janeiro e continua a pleno vapor. A restauração de vias, monumentos históricos, e a modernização da iluminação estimam investimentos em torno de R$ 12 milhões.
No espaço alvo do programa de revitalização da Lapa, que inclui as avenidas Mem de Sá e República do Líbano, além das ruas do Lavradio, Gomes Freire, República do Paraguai, Senador Dantas, Visconde do Rio Branco e Joaquim Silva, os empreendimentos imobiliários crescem a cada dia, atraindo empresas de todos os portes para a região, de grande potencial comercial e turístico.
Ali já estão, por exemplo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Petrobras, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Oi, Tribunal Regional do Trabalho, além da Fundição Progresso, centro de cultura, meio ambiente e educação que começou a surgir em 1987 no local onde funcionou uma antiga fundição de fogões e cofres.
Outra estatal que promete mudar para o bairro da Lapa é a Eletrobras. A empresa anunciou que começará a construir um novo prédio-sede em 2012, no bairro, que irá abrigar os 3,5 mil funcionários da holding do setor elétrico, da Eletronuclear e da Eletropar, até 2015.
Segundo revelou o diretor de Gestão Corporativa da estatal, Miguel Colasuonno, a iniciativa contribuirá com a prefeitura carioca para a revitalização da área, preservando, porém, as características históricas do bairro e contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da cidade. O edifício será construído ao lado da Fundição Progresso. Serão investidos na construção R$ 400 milhões, oriundos do fundo imobiliário da Caixa Econômica Federal, informou Colasuonno.
Edição: Aécio Amado