Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – As unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), responsáveis pelo policiamento em várias comunidades da capital fluminense, vão passar a receber policiais militares recém-formados no Centro de Formação de Aperfeiçoamento e Praças. A medida é para evitar os “vícios” cometidos pelos policiais antigos, anunciou hoje (3) o coronel Erir Ribeiro Costa Filho, novo comandante-geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
O coronel Eir Ribeiro passou o dia reunido com seus principais assessores e promoveu modifcações em postos de comando da corporação. O Estado-Maior Administrativo será chefiado pelo coronel Robson Rodrigues da Silva, que está deixando o Comando de Polícia Pacificadora (CPP), responsável pelas 18 UPPs instaladas em morros e favelas da cidade.
Para corregedoria foi indicado coronel Waldyr Soares Filho, que atualmente comandava o Batalhão de Polícia de Choque. Ele deverá ter, entre outras atribuições, a tarefa de investigar os sinais de riqueza dos militares não compatíveis com os salários da corporação.
Para o Comando de Polícia Pacificadora (CPP), foi nomeado o coronel Rogério Seabra Martins, que já foi assessor-chefe de comunicação social da corporação.
O novo comando da Polícia Militar fluminense já promoveu a troca de 13 postos na cúpula da instituição e revogou a portaria do coronel Mário Sérgio Duarte, que pediu exoneração do comando-geral, na semana passada. A portaria, de 2009, cancelava prisões administrativas por faltas leves. Com a medida, os comandantes dos batalhões passam a ter poder para punir e manter preso no quartel o policial que não cumprir o regulamento.
Edição: Aécio Amado