Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Cerca de 450 mil pessoas devem visitar o 6° Feirão da Caixa que começou hoje (13) e vai até domingo na capital paulista. Serão ofertados 151.845 mil imóveis, no valor de R$ 24,6 bilhões, 39% a mais do que no ano passado. Entre eles 51.423 são imóveis novos ou em construção, 100.422 usados e 35.919 enquadrados no programa Minha Casa Minha Vida.
Participam da feira 122 construtoras e 101 imobiliárias, a prefeitura, cartórios e o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci). Além dos imóveis ofertados na capital e Grande São Paulo há unidades na Baixada Santista e no ABC.
Segundo a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, o evento deve movimentar R$ 1,5 bilhão nos quatro dias. “A cidade de São Paulo é a segunda a receber o Feirão da Caixa. A primeira edição deste ano aconteceu em Belém e o Feirão vai acontecer em outras 12 cidades neste ano. No Brasil inteiro esperamos totalizar R$ 3,5 bilhões”.
Maria Fernanda ressaltou que a feira traz uma oferta de imóveis ampla. “A grande vantagem do Feirão é a de que no mesmo espaço se tem a Caixa ofertando as menores taxas do mercado, tem os corretores para dar a orientação ao cidadão sobre a melhor modalidade de financiamento e escolha desse imóvel, tem as construtoras, imobiliárias e cartórios”.
Para fazer a avaliação do crédito é preciso levar documentos de identidade e CPF, comprovante de residência e os três últimos contracheques. Quem trabalha informalmente deve levar extratos bancários ou a fatura dos três últimos meses do cartão de crédito.
De acordo com o vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), o economista, Miguel Oliveira, a vantagem em visitar a feira como a da Caixa é a de que se reúnem várias ofertas em um lugar só, entretanto ele disse que é importante procurar outras opções de financiamento em outros bancos.
“Outros bancos oferecem condições tão boas ou melhores do que as da Caixa. Pode-se financiar o imóvel próprio em qualquer banco. Como há competição grande no setor os bancos têm interesse em financiar”.
Para Oliveira, o interessado não deve fechar negócio imediatamente e deve comparar as condições e principalmente saber quais as taxas de juros, preferir os prazos mais curtos para pagamento e não comprometer mais do que 30% da renda. “Deve ainda ver se ao fazer o crédito consignado qual a taxa que o banco cobra e escolher o sistema de amortização que vai diminuindo as parcelas ao longo do tempo”.
Edição: Rivadavia Severo
