Da Agência Brasil
Brasília – Brasília ainda comemora os seus 50 anos completados no último dia 21 de abril, com uma exposição sobre Lúcio Costa que projetou a capital do país. A mostra é um panorama completo da obra do arquiteto com fotos, vídeos e maquetes.
Apesar de a maioria das pessoas relacionarem o nome de Lúcio Costa a Brasília, a exposição também reúne obras que antecedem à inauguração da cidade. É possível descobrir outros projetos e ideias do arquiteto e reviver momentos importantes de sua carreira como na reprodução do Pavilhão da Trienal de Milão – Reposatevi – espaço com redes e faixas penduradas elaborado por ele em 1964.
Segundo Maria Elisa Costa, filha do arquiteto e diretora da casa que leva o nome de Lúcio Costa, “a presença de Lúcio está viva em Brasília. Homem que parece que nasceu após os anos 60”.
Na abertura da exposição que ocorreu hoje (13) em Brasília Lúcio Costa foi homenageado várias vezes, uma delas pelo poeta amazonense Thiago de Mello. O poeta recitou um poema em homenagem ao homem que desenhou a sua casa na cidade de Barrreirinha (AM). Para o poeta, “Lúcio está vivo no corpo da cidade”. A casa dele é representada em miniatura na exposição que vai até o dia 8 de agosto no Museu da República.
O arquiteto Flávio Papi, responsável pela reprodução das maquetes, se diz orgulhoso do trabalho. Segundo Papi, a amizade que criou com Maria Elisa contribuiu para que as miniaturas ficassem tão boas.
“Ela me deu carta branca. Ainda me disse que mesmo que pequenas consegui construir casas do pai dela que nunca saíram do papel”, disse Papi, se referindo às maquetes “a casa sem dono” que são reproduções de casas de Lúcio Costa, as quais, nunca foram construídas.
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, observou que o evento é uma oportunidade das pessoas conhecerem o Lúcio Costa escritor, desenhista e professor. "Ele é um homem de muitos lugares, deixou sua marca aqui em Brasília".
Edição: Rivadavia Severo