Demissão de servidores do Senado que fraudaram a folha será decidida por comissão de sindicância

04/02/2010 - 23h10

Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Oscinco servidores do Senado que fraudaram a folha de horas extraspoderão ser demitidos, caso a comissão de sindicância aberta parainvestigar o caso assim o decida. A informação é doprimeiro-secretário da Casa, Heráclito Fortes (DEM-PI).Oscinco registravam horas extras na folha de ponto do computador desuas casas, sem efetivamente, estarem no Senado trabalhando. Segundoboletim administrativo publicado ontem (4), dois deles – CecíliaRodrigues Torres e Rafael Aun Ming, trabalham no gabinete do senadorJosé Nery (P-SOL-PA) e um trabalha no Prodasen: Daniel Agostinho dosReis Júnior.Oboletim não informou, no entanto, onde os outros dois – GustavoHenrique Fidelis Taglialegna e Paulo Springer de Freitas – estãolotados.HeráclitoFortes lamentou a atitude e disse que, por ele, não haveria apunição máxima de demissão, apenas uma suspensão. “São jovensem estágio probatório. É lamentável porque esses concursos sãodisputadíssimos, conquistar uma vaga é um privilégio”, disse.Osenador minimizou a prática, que chamou de “fraqueza”. “É acultura do serviço público”, afirmou. “Tem gente que faz doserviço público um bico. Vem aqui, bate o ponto e depois vai ter assuas atividades. Tem gente que acumula função, que trabalha aqui etem boutique, sapatarias”, completou.