Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministroCesar Asfor Rocha, manteve hoje (28) o andamento de ação penal em que um delegado daPolícia Federal é acusado de integrar quadrilha que beneficiava fraudadores daPrevidência Social. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) noRio de Janeiro, com outras 23 pessoas. Segundo a denúncia do MPF, um grupo de policiais federais da Superintendênciada Polícia Federal no Rio de Janeiro utilizava os cargos para obter vantagensfinanceiras. Os policiais acusados atuavam na Delegacia de Repressão a CrimesPrevidenciários e recebiam dinheiro dos acusados para não investigaremdenúncias recebidas. As investigações da suposta quadrilha começaram com aOperação Cerol, da Polícia Federal, em maio de 2005 e as prisões foram feitasem julho de 2006. Para o ministro, não há ilegalidade na decisão do TribunalRegional Federal da 2ª Região, com sede no Rio, que negou habeas corpus ao delegado. Adecisão baseou-se em fatos e provas constantes dos autos, inclusiveinterceptações telefônicas, segundo o STJ. O delegado está respondendo à ação penal, que está em andamento, em liberdade.