Ato público pede punição para envolvidos na chacina dos fiscais em Unaí

28/01/2009 - 6h32

Da Agência Brasil

Brasília - A diretoria do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait)  e as viúvas dos auditores assassinados na cidade mineira de Unaí em janeiro de 2004 devem ser recebidos hoje (28) pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Os auditores foram mortos quando fiscalizavam condições de trabalho na área rural do município.Às 10h, o Sinait e a Associação dos Auditores Fiscais do Trabalho de Minas  (Aafit-MG) promovem ato público em frente ao Supremo, para pedir justiça pela morte dos auditores - Eratóstenesde Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage, Nelson José da Silva - e do motorista Ailton Pereira de Oliveira, servidores doMinistério do Trabalho. Balões pretos, faixas deprotesto e carro de som serão utilizados para chamar a atenção dasociedade e das autoridades.Passados cinco anos, os nove acusadosde envolvimento no caso ainda não foram ajulgamento como determinou o Tribunal Regional Federal. Para JoséAugusto de Paula Freitas, presidente da Aafit-MG,  “qualquertempo é muito longo quando se espera que a justiça seja feita. Cincoanos é tempo demais para as famílias, para os colegas auditores fiscais e para o Estado que foi duramente atingido com o crime”. Em Belém, às 16h30, será realizado culto ecumênico na capela  da Universidade Federal do Pará, como parte da programação do Fórum Social Mundial que começou ontem (27) e vai até domingo (1º).